Tanque de Guerra...

As fronteiras que tu demarcou
Com esse íntegro instantâneo
E esse senso guloso
Ambicioso linear
Eu vi, nem as sujeiras tu limpou!
Tu que não bota essa mão na massa
Há um limite entre esse teu mergulho errado
O jogo de bandeirolas proejará sempre ao contrário!
Porque as fronteiras tu já demarcou como um otário...
Sem rasuras, sem ranhuras; sem rateio.
Tu sabe muito bem que vacilou bem feio.
E agora?! como vamos lidar com os ruídos?...
Os ruídos noturnos?! Os homens com frio
Os temidos anéis de Saturno... 
Como nós vamos lidar com o vazio?...
Como vamos unificar as vidas 
Que estão pelo meio
E simplesmente curar as feridas 
Com um pote de centeio?
Não seja guloso, se naquelas fronteiras bandidas
Tu já ganha a tua baita moeda dourada!
Nem as sujeiras foi tu quem limpou.
Tu merecia era uma rufa de porrada!
Quantos já atravessaram essa alvorada
Sem o que comer nem o que beber. 
Nascemos dispostos aos tanques de guerra.
(Somos viciados nos jogos de guerra!)
As flores são femininas...
As meninas não são mais paternas. 
Nascemos opostos ao sonho da Terra. 
E somos obrigados a pleitear como loucos!
Por isso, hora! Não!!!
Não seja guloso...
Tu já demarcou o erro com o teu tecido adiposo. 
Também não fique assim, tão ansioso!
Que eu, o delator, já estou chegando pro almoço!...
 
10 . 08 . 2014
Género: