Tela da solidão
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 16 December 2017
A madrugada já desesperada transborda pela escuridão
Adentro calando cada imarcescível gomo de luz escondido
Entre as vestes do tempo onde injecto nas veias toda solidão
Como um bálsamo regenerador e imperecível
Cortei o tempo em fatias e depositei-o entre as
Paisagens desta saudade encravada no atordoante e
Pulsátil sonho tão singelo e insinuante ladrilhando depois a
Calçada da noite com troantes silêncios sempre mais itinerantes
Encalhados na curva da solidão deixei meus sonhos tiritando
No degelo da madrugada mais cativante onde sem mais
Adjectivos me embebedo dos teus perfumes bem desconcertantes
Alimentei as cores de todos os crepúsculos para que a tela da vida
Se enfeite de festivos carinhos esgueirando-se pelos galantes e engalfinhados
Lamentos da noite onde purgo cada desejo…a dois tão bem compartilhados
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Comentários
Marcos Rossi
6ª, 22/12/2017 - 01:46
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Parabéns meu amigo pela
Parabéns meu amigo pela riqueza, profundidade e diversidade vocabular que são marcantes em seus poemas. Abraço
Frederico De Castro
6ª, 22/12/2017 - 13:35
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Grato pela visita e gentileza
Grato pela visita e gentileza
Bem haja
FC