Tempo

No encontro entre duas almas joga-se o real e o absurdo, as nuvens dissipam-se e as ruínas reerguem-se ante a alegria de um pensamento cruzado. Os sonhos transformam-se em factos reais e o coração rejubila. Porque é tão difícil a felicidade quando a matéria de que é feita é aparentemente tão alcançável? Talvez porque as vivências estão presas no tempo, agrilhoadas e fundidas na sua imensidão onde tudo cabe. O tempo pode ser nosso aliado, ou nosso carrasco, a escolha é inteiramente nossa. O tempo pode ser uma prisão, ou algo libertador. É uma questão de perspetiva: ou observamos o tempo como orientador de futuros solidamente construídos na arquitetura da vida, ou observamos o tempo como destruidor de vidas por não haver tempo para aquilo que se planeou fazer. O tempo é portanto uma construção mental, algo que se deve ter em conta para organizar e planear, mas sempre com muito respeito porque em qualquer altura se o planeamento não for bem feito haverá consequências graves para a nossa saúde mental.
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