Tempo esquecido
Autor: Frederico De Castro on Friday, 13 February 2015
Como triste marinheiro
nas vagas ondulantes
à bolina navego
sem tempo,no tempo
de em cada oceano por ti
deixar sempre a amor navegar
– No tempo esquecido
teus rubros lábios deixarão
pra sempre impressos
os beijos que ficaram perdidos
em delirios calados na
noite adormecida no travesseiro
de tantos desgostos e anseios
– No tempo esquecido
soluço aos ventos teu nome
atrevido
esvaído no timbre sereno
de cada brisa matutina
embalada aos quatro ventos trovadores
desenhados assim magestosamente
numa perfeita e generosa alquimia
– No tempo esquecido
partirei em vagas sentidas
nas ondas
de tantas alegrias
que por fim inundam nossos porões
de tanta poesia
oh…saudade profunda
tornaste-me ousadia
em cada artéria que meu coração
desperta cismado em euforia
numa cavalgada e perversa arritmia
FC
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