Tempos de Solidão
Autor: Miguel António ... on Wednesday, 8 August 2018
Tempos de solidão
O tempo passa devagar e eu espero por ti, os meus braços correm para o mar e abraçam a solidão.
O mar imenso dilui-se na noite e a minha esperança fica envolta num silêncio sem fim.
A água do nosso rio corre devagar acompanhado as horas infinitas do meu pensar enquanto te vejo caminhar ao longe sem nunca chegares.
A minha solidão voa por cima do mar, cai com a chuva, caminha por prados e campos, vagueia pelo céu e recolhe-se de noite no meu velho quarto.
Estou no fundo do tempo, o mundo inteiro cabe dentro de ti, mas continuo só, o nosso rio continua a correr devagar e o tempo não tem fim.
16:40
08/08/2018
MS
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