Tenho os Olhos do Meu Pai

Como somos diferentes

sou um pouco de tudo... 

tenho no meu corpo restos

sobras do pó das estrelas

Tenho a cor dos olhos da minha avó,

a inspiração poética da minha mãe,

as mãos do meu avô

a alegria vibrante do meu pai

o amor que deles recebi

tenho-o gravado na minh’alma

As semelhanças são herdadas,

bem como a educação.

Cada um ensina o que o pode

e o que tem no coração

Nós somos simplesmente nós mesmos

mesmo que tenhamos presentes

dados e doados poe gerações

E, no final, somos únicos

um ser quase pronto a enfrentar a vida

diante de tantos desafios e incertezas

A vida nos lapida, nos faz fortes

basta-nos fé, amor e paz no coração

(Adaptado de  Joana Trindade de Gusmão,

por DiCello em 29/03/2018)