Teopoesia

Um minuto sem escrever
É como um sono perene,
Pesadelo em que morrer
É estar sob o verso solene,
Os filósofos acordaram
E abriram a única fenda,
Iluminando e mataram
O sacrifício da oferenda.
Ritos para Deus,
No qual se glorifica
O último sagrado adeus,
Despedindo-se da poesia.

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