Terna é a noite

Terna é a noite escondida na penumbra das sombras oscilantes
Breve o silêncio que pernoita no felino ondular do tempo delirante
Magnifica a escuridão que se alimenta de elípticas ilusões gratificantes
 
Terna é a noite aconchegada às minhas preces serenas e extasiantes
É Infecciosa como mil sussurros pandémicos, vorazes e intimidantes
Dolorosa como a ténue luminescência que além fenece periclitante
 
Terna é a noite afagando as bermas de um breu fugaz e sonante
Por um triz deixa uma hora escapulir pelas frinchas das solidões oxidantes
Sucumbe no apogeu notívago das palavras delirando num adeus tão relutante
 
FC
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