Teu ectoplasma!

E, o mel escorreu

Saciou minha boca carente

Ao beijar  e lamber os lábios

Sedento eu estava de ti

Me permitiu enlouquecer

Tua mansidão feminina

Moça, o desejo eclodiu

Aflorando das entranhas

Delirantes sensações

Outrora jamais vividas

Tal foi à embriaguez

Bebi cada gota

Com a minha língua ansiosa

Provando a doçura

A intensidade da essência

Tua alma, o ectoplasma

Proveniente da úmida e rosada flor

Onde repousa os delirantes

E infames desejos

Nas pétalas da tua essência

Quero ser beija-flor

A saborear o teu néctar

Tua intensidade me embriaga...

(DiCello, 08/08/2019)