TU QUE VAIS A PÉ POR SOBRE O FOGO EM TUA FAZENDA

Tu que vais a pé por sobre o fogo em tua fazenda
Com teus passos de menina sob pernas de mulher
Tu que não tens nada e ainda assim tens o que quer
Não conhece então fronteiras e nem nada que lhe prenda

Tu que com teu verbo faz o dia então chover
Pra regar a flor silvestre que floresce na tua senda
Tu que não conheces poesia que lhe adenda
Bem lhe digo que é verdade tudo o que não possa ver

Que esse fogo então se espalhe e lhe consuma o que for fato
Na certeza do infarto eu lhe proíbo retrair
E o retrato dessa linha seja mais do que um boato

Dos boatos que incendeiam quero a força pra trair
Atrair o que é preciso pra se ver como alguém grato
Alguém grato por já ter algum lugar de onde sair
- Contador de Histórias -

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