Diante da janela febril
vi, me deleitei com tua mansidão
teu corpo exalava sensualidade
e assim, meu olhar seduziu
fazendo a minh’alma…
o meu corpo… o todo uma tocha
tal sentimento era um ardil
Instigando o meu ser
inflamando minha mansidão
Desejo-te sublime em mim
és minha etérea…
a moça que atiçou… fêmea
linda e sublime inspiração
Quando te lembro assim
tuas linhas cruas…
afloradas as margens da pele
crio desejos… vontades
recordações imaturas e pueris!
Eis que o tempo fluiu…
são os fragmentos de um tempo
momentos sublimes e finitos!
(DiCello, 27/01/2016)