Um engano que morre…
Autor: Gila Moreira on Thursday, 7 August 2014
Mergulhar noutro corpo ,
respirar noutra atmosfera inversa
e voar com todas as aves migratórias
à flor do obscuro desejo, de querer ser
o que nunca fui.
A aurora desmorona-se de carência,
de outro amor impossível que há-de vir,
dentro a solidão cerca a luz absoluta,
já desponta, um engano que morre…
Somos condenados ao infinito,
neste chão onde a manhã se esvazia
e a aurora rompe-se.
Hiberno todas as noite,
e aprendo a secar tudo que escorre
do repouso incerto.
Hoje sou a sede futura
deste engano que morre
em cada degrau de sombras,
que queima a dor.
Gila Moreira (amo tu sameiro)
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Comentários
IsabelMoraisRib...
5ª, 18/04/2024 - 19:04
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Maravilhoso poetisa beijos.
Maravilhoso poetisa beijos.