UM MUDO QUE SOFRE

 

UM MUDO QUE SOFRE

-sua mimica é pedido de socorro-

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 07 de dezembro de 2018.

 

Ah! querido e caudaloso Rio Preto “branco”

Que sofre e geme sem exprimir seu pranto;

Quem mais acodes é quem mais te agride.

Ao modo ambiental soluças e choramingas;

Falta-lhe a voz, para exprimir tuas minguas;

Na tua expressão, a necessidade de revide.

 

Grandes alegrias trazes com o alto volume;

Ninguém o ajuda nas épocas de queixume;

Mas todos querem ser donos do Rio Preto.

Se assim o é, venham engrossar as fileiras;

Saia dos obstáculos, vença as ribanceiras;

O Rio Preto é de todos, de fato e de direito.

 

Peixe, areia, cascalho e a água para beber;

O divertido banho nas suas áreas de lazer;

Tudo isso defenderemos nesta Conferencia.

O ecoturismo, a proteção e sustentabilidade;

É um grito pelo Rio que banha nossa cidade;

Psiu, ligue o pisca alerta da sua consciência.

 

Não será preciso perdermos essa maravilha;

Deixar que ele se transforme em várias ilhas;

Em corredores de areia de um leito à mingua.

Que não fiquemos só nas teorias sem prática;

A experiência diz que ação é palavra mágica;

Quem fala muito acabará mordendo a língua.

 

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