Unifiquemos
Autor: Reirazinho on Wednesday, 14 December 2022
Nesta minha fusão de sinalefas
Unifico dentre a morte à sílaba,
Polimerizo o que se vai nas levas,
De quem se foi e quem se unifica.
Mato o hiato da tinta e das penas,
No versar da poesia morrem lidas,
E lerão os versos voados nas tréguas
D’um soneto de frases sem as mínguas.
No fim, tudo é preso a conexão,
Retificado, grudado nas formas,
Mas para a vida, formas morrerão.
Nada melhor juntar o que farão,
E que portanto, silabar as mortas
Poesias é fazer perfeição.
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