Unifiquemos

Nesta minha fusão de sinalefas
Unifico dentre a morte à sílaba,
Polimerizo o que se vai nas levas,
De quem se foi e quem se unifica.

Mato o hiato da tinta e das penas,
No versar da poesia morrem lidas,
E lerão os versos voados nas tréguas
D’um soneto de frases sem as mínguas.

No fim, tudo é preso a conexão,
Retificado, grudado nas formas,
Mas para a vida, formas morrerão.

Nada melhor juntar o que farão, 
E que portanto, silabar as mortas
Poesias é fazer perfeição.     

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