Vícios da memória
                          
              
        Autor:  Frederico De Castro on Monday, 18 September 2017        
      
    
  
    
	 
	 
	 
	 
  
 
  
      
  
  
  

	Vicio-me em cada memória
	Percorro a saudade repenicada
	Em cada momento do tempo
	Quando nas ruas o silêncio atento deambula
	Por entre uma carícia colossal…bem rubricada
	Embalo este improvisado verso numa colorida
	Matilha de desejos bem entrosados, encavalitados em
	Cada fragmento de tempo divagando acossado
	Retocando uma madrugada espreitando pela frincha
	Da vida que se refaz e compraz…bem emancipada
	Ímpios se tornaram os dias esquecidos…vacilantes
	Pincelando todas as margens dos meus desassossegos
	Errantes até que minh’alma habite pra sempre uma soltitária
	Lágrima caminhando pela descampada existência tão extenuante
	Neste pretérito silêncio embalo cada eco das minhas
	Dores e lamentos amedrontados, cimentando a solidão
	Desconhecida que se acerca subtil rasurando esta estrofe
	Infestada de ilusões insaciáveis e litigantes
	FC
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Comentários
josé João Murti...
2ª, 18/09/2017 - 20:13
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Gostei FC
O tempo passa...as visões....as palavras....os momentos ficam.
Geralmente a velhice tende a esquecer os momentos recentes, trazendo à colação outros bem remotos. Sinal dos tempos....por vezes é o principio do fim.
Um grande abraço e que a sua memória perdure por muitos e bons anos.
João
Frederico De Castro
3ª, 19/09/2017 - 15:05
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Grato pela visita e pela
Grato pela visita e pela gentil mensagem
Poeta JMurtinheira.
Abraço fraterno e bem haja
FC