VEIAS
Autor: rossi_sidneya on Saturday, 5 January 2013
A taça derramada no coquetel dos sonhos
Licor de fel, sabor de mel
Entre ruídos, ruína dos poetas
Entre gemidos e soluços de uma festa
Na mesa às vezes nada e sempre farta
Coloridas facas que sangram as minhas veias
Que sagra em absurdos os meus sentidos
Que faz a minha, a tua história ficar feia
No canto, a luz da vela se faz tela
Tinge os olhos e muda a minha cor
E a taça quebrada sobre a nossa mesa
Mancha de azul a cor do nosso amor.
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