VEIAS

A taça derramada no coquetel dos sonhos

Licor de fel, sabor de mel

Entre ruídos, ruína dos poetas

Entre gemidos e soluços de uma festa



Na mesa às vezes nada e sempre farta

Coloridas facas que sangram as minhas veias

Que sagra em absurdos os meus sentidos

Que faz a minha, a tua história ficar feia



No canto, a luz da vela se faz tela

Tinge os olhos e muda a minha cor

E a taça quebrada sobre a nossa mesa

Mancha de azul a cor do nosso amor.

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