Vejo, ao fundo
Autor: Rui Correia on Tuesday, 6 October 2015
Vejo, ao fundo,
sorrisos meus
acenando à minha irresponsabilidade ébria,
como quem diz adeus...
A folha da confiança, que é fria,
quando amarrota
apaga o dia
e não volta
a ser lisa.
O vento passa
levando e trazendo
o que não tenho,
alisando a minha memória das fissuras
e mantendo viva a esperança
que tenho de viver em linha recta.
Mas não apaga o desenho do Adeus,
não aquece a folha da confiança amarrotada
não faz meus os desejos teus,
nem retroceder na perene estrada.
A vida é uma farsa
escondida por flores
de beleza alta
e de cheiros às cores,
regadas pelas mentiras frescas
que lhe dessedentam os amores.
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Comentários
josé João Murti...
3ª, 06/10/2015 - 18:56
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Grande poema!
Grande poema!
Gostei muito. Um grande abraço
João Murty
Madalena
6ª, 09/10/2015 - 02:39
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Um grande abraço! "A
Um grande abraço! "A desilusão passa e deixa experiências"!!!
Lindo poema!
Gostei!
M.C.R.