Samba no meu colo,
Num ritmo acelerado,
Não serei delicado
Tenho urgência,
Uma necessidade desenfreada,
Um desejo latente
Preciso matar está fome.
Num ritmo alucinado,
Sobe e desce sem parar,
Segurando na cintura,
Mandando cavalgar
Gritos roucos irreconhecíveis,
Urros quase animais…
Não distinguia da onde vinha,
Se de mim ou de ti
Um desejo tão cru e carnal…
Sinto a pulsação acelerar,
As entranhas se fechar…pulsar
Nem percebo que tudo em volta…sumiu
Estou num plano paralelo,
Sinto o corpo caindo lentamente,
Aquele relaxamento me tomando…
No meu torpor
Da vontades, por ora saciada.