Vem do rio, minha alma cantando

Olhos

Espetados em mim como navalhas.

A ferro e fogo

Destruo o que me consome

E nas chamas derrubo

O que me engole.

Em tristes passos cansados

Corro um trilho anguloso

E de braços desarmados

Ignoro o que até hoje aprendi!

Não é solução

Nem tão pouco evasão

É sim um pedaço de mim

Que pede libertação

E a correr deslargo tudo

E me ausento por um segundo

Vem do rio, minha alma cantando

É onda firme, triunfando!

Vou deixar a minha terra

Vou amar meu novo ser

Adormecer deste lugar!

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a todo o instante se reformulam os gritos de liberdade

em nosso ser.

 

Saudações!

 

_Abilio