VERSOS IGUAIS

 

Dizem que sobre o amor
Não há mais nada a ser escrito
Pois tudo que há de mais bonito
Já foi escrito, a rigor
 
Por isso não escrevo mais
É só uma exceção por hora
Pois os versos que escrevo agora
São como os outros, iguais
 
No mundo tudo se repete
Como estrelas no firmamento  
A novidade é o invento
Que o pensamento reflete
 
Contrariando o que foi dito
Pois pra quem disse, nada devo
Seguir escrevendo me atrevo
E te amo, te amo repito
 
Quem tanto amor por alguém sente
Não deixa de escrever jamais
Fazendo seus versos iguais
Sempre de forma diferente
 
É tanto amor no meu peito 
Que a mente não sabe conter
Por isso insisto em escrever
Que eu te amo, de qualquer jeito.
 
Sérgio Teixeira
Bagé/RS
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