As vezes.... quase sempre

Todas as vezes

quando eu desanimo

me debruço

mergulho no submundo

nas entranhas do meu ser

Empunho uma caneta

uma folha de papel em branco

e nela, traço linhas

desenho curvas

pinto detalhes, entalhes

vou desenhando palavras

numa tempestade de idéias

uma enxurada de emoções

tão fortes anseios

loucas vontades

Tudo é dedicado a ti

Sinto na alma a emoção

Escrevo mais e mais

escrevo e traduzo o pulsar

o acelerar das sensações

Tudo é poesia

quando se tem alma

e se tem coração

(DiCello, 27/08/2018)

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