Vida, Doce Poesia!

A retina de meus olhos

Desfolhava as pétalas de um caderno

Deliciosas linhas simétricas

Alvas, 

Ternas, como meu sentir.
As letras surgiam tímidas, 
Descompassadas.
Tingidas pelo azul de uma caneta dourada.
Aos poucos o ABC das letras cantavam, dançavam em minha frente
algumas delas tenho certeza diziam,
Eu ouvia.
Que sentem ser a morte eterna, perene
E a vida uma rima doce de poesia.

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