Volátil ato de prazer!

Quero sim, você...

meu sublime desejo

é o teu ser

beijar teus lábios

acariciar teus cabelos

as linhas despir

lenta e silenciosamente

saboreando o ardente

o mais insano prazer

Teu corpo estirado

sobre os lençóis desarrumado

beijo... lambo, devoro

o gozo vertendo de ti

Teu todo exala sensualidade

a mansidão atiça-me

assanha-se, inflama

este meu ávido ser

Queres-me também

sinto que sim... minh’alma

nossos corpos conversam

sem expressar palavras

sussurras... delírios de paixão

és meu poema ... a rima

os gemidos ardentes

dias... noites e madrugadas

Meu corpo... o teu...

ambos se entorpecem loucos

nossos seres etéreos

avivam as intensidades

somos amantes... cúmplices

queremos amor

a volatilidade do prazer!

(DiCello, 08/12/2015)

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