Avida do imigrante poema de Maia Carmo

Meu amor quando partis-te
Fiquei cheia de saudades
Chorei ao ver –te partir 
Porque senti a fugir
A nossa felicidade.
 
Fiquei para aqui tão sozinha
Morrendo na solidão
Sabes lá como feriste
O meu pobre coração
 
Foi para ganhares a vida.
Que partiste, meu amor,
Para esse país distante
Mas eu não te quero mal.
Tu deixaste Portugal;
É a vida do emigrante.
 
Meu amor, todos os dias,
Ao Senhor por ti eu peco
Recebe beijinhos meus
Que eu fico rezando a Deus
Esperando o teu regresso
.
Foi para ganhares a vida que partiste meu amor
para esse pais distante mas eu não te quero mal
tu deixas-te Portugal e a vida do imigrante.
 
 
 
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