Zanguei me com meu amor
Gonçalo tem cuidado
Foge da tentação
Pois o mundo está doente
E dos jovens não tem compaixão.
Gonçalo é o teu nome
Mas que lindo que ele é
Já estás a ficar um homem
Ainda à pouco eras bebé.
Agora tens uma irmã
Que te põe tudo em desalinho
Mas não te zangues Gonçalinho
Porque tu também eras assim em pequeninho.
Um menino, uma menina
Que lindo presente Deus a teus Pais deu
Para alegrar o vosso lar
Vindo do alto do Céu.
Deus quis, Deus ordenou
Vos dar tão lindo presente
Agora é preciso que todos vós
Não ponham Deus ausente.
Ele está sempre junto de vós
Seja de noite ou de dia
Acompanha sempre os vossos passos
Com sua Mãe Santa Maria
Agora te vou dar um conselho
Pois nunca o deves esquecer
Quando chegares a ser homem
Não queiras motas ter.
E quando tiveres um carro
Não carregues no acelerador.
Conduz com muito cuidado
Que assim serás um bom condutor.
Quando fores para a escola
Faz por bem aprender
Para um dia teres um curso
Para na vida te defender.
Assim ganhas o teu pão,
O pão de cada dia.
Governas o teu lar
Com amor e alegria.
Quando um dia namorares,
Com uma linda mulher,
Trata-a sempre com respeito e com carinho
Pois é isso que ela quer.
Quanto aos teus Pais,
Que te dão tantos carinhos,
Dá-lhes muito amor
Quando eles forem velhinhos.
Porque eles também te deram
Muito amor, muito carinho.
Ama teu pai e tua mãe
Nunca os afastes do teu caminho.
Deus te dará a recompensa
Se teus pais tratares bem
Pois não há amor maior
Que o de pai e de mãe.
É tão linda a vida
Quando ela é bem vivida
Não dês desgosto ao teu pai
E tua mãe querida.
Gonçalo, junto a este poema
Ofereço-te um brinquedoassim.
Junto um grande beijinho
Para nunca te esqueceres de mim.
Gonçalo, nunca deixes o pecado
Na tua alma entrar
Mas sim o Trigo consagrado
Quando o fores comungar.
Guarda no teu arquivo,
Guarda no teu coração
Tudo quanto escrevi
Para te servir de lição.
Deixei boas lembranças
A todos os meus amiguinhos
Que iam para a Maia Club
Pois eu a todos dava carinhos.
Agora vou terminar
Este poema que te fiz
Fui eu quem o escreveu
Porque Deus assim o quis.
Autora Maria Carmo.