Quadratura do circulo
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 May 2017
Fechei o circulo do tempo ilustrando
A forma do silêncio desenhada no mosaico
Quadrilátero da vida projectada pelos
Axiomas dos sonhos equiláteros
Triangulei o desejo sustentado na quadratura dos
Círculos pavoneando toda a álgebra analítica onde
Projecto a semântica destes versos intersectados pela
Ortogonal existência do tempo perpendicular e telepático
Ao cubo elevei o amor em fracções clássicas
E simétricas deixando entre parenteses a soma
Dos catetos da hipotenusa onde a química de
Todas as imponderabilidades se ajeita numa queda
Livre acelerando os abraços e outras cumplicidades
Na raiz quadrada dos sonhos gravitam as moléculas
Da engenharia quântica heurística ebriática
Projecção ortogonal dos versos e palavras
Cartografadas …quase catedráticas
Lapidação perfeita destas rimas hexagonais
Exacerbadas inventando cada linha recta correndo
Entre farras e folguedos matemáticos
O caos criativo em infinitas paralelas multiplicando
Minha inspiração calculada, precisa, sistemática
FC
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Comentários
António Tê Santos
Sáb, 06/05/2017 - 09:30
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um poema soberbo,
um poema soberbo, extremamente original.
Frederico De Castro
Dom, 07/05/2017 - 20:46
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Grato pela visita Bem haja FC
Grato pela visita
Bem haja
FC