Incauto silêncio
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 2 July 2017
Orquestrados sorrisos gargalham no
Esteio de um verso insuflado de alegrias
Parafraseando até o silêncio incauto, precário
Suturando cada dia com tantos abraços solidários
Ventila a primavera seus perfumes refrescantes
Banhando o relento da noite que madruga astuta e traficante
Dissolvendo e alimentando o amor no húmus das palavras
Plantadas no regaço de cada rima convergente…sufocante
Nas primícias da esperança que nos une assim vivificantes
Esgueiram-se pelas frestas do tempo aquela solidão inerente nutrindo
As oferendas do teu sorriso onde me alimento aplacado e inebriante
Arguta ficou a saudade à coca de novas solidões recidivantes
Embaralhando nossos olhares instilados de bebedeiras apaixonantes
Escorregando pela caligrafia das ilusões ardendo, ardendo instigantes
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Comentários
Rafaela Maria
3ª, 04/07/2017 - 03:45
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Demorei alguns minutos, diria
Demorei alguns minutos, diria que vários, tentando descrever o que eu senti ao ler teu poema. Simplesmente incrível!
A forma como você tratou a palavras expôs uma sintonia maravilhosa. Além da grafia, preciso te prestigiar pelos versos que tanto se completaram. Deixo aqui minha admiração e o fragmento que mais me marcou. Abraço!
''As oferendas do teu sorriso onde me alimento aplacado e inebriante''
Frederico De Castro
3ª, 04/07/2017 - 15:44
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Muto grato fico pelo gentil
Muto grato fico pelo gentil comentário
Bem haja
e um abraço poético
FC
Madalena
3ª, 04/07/2017 - 21:48
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Que lindoooo!! "Fiquei
Que lindoooo!! "Fiquei apaixonada... Calada sem palavras, não precisa dizer nada. As águas, as letras dizem tudo".
Madalena Cordeiro
Abraços poéticos!
Frederico De Castro
4ª, 05/07/2017 - 13:07
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Obrigado pela visita Madalena
Obrigado pela visita Madalena e por ter
gostado deste poema
Bem haja
Abraço poético
FC