Dúvida
Autor: Nitocris on Wednesday, 19 December 2012
Vejo a luz que me ilumina,
Difusa e ténue entre a vidraça embaciada!
Quero partir para o mundo de Além
E conformar-me com a ternura do Nada!
Imiscuo minha alma no vazio,
Cubro-me com um manto de negra dor.
Escondo-me nas brumas pantanosas do ser
Espero, silenciosa, a chegada do Amor!
Grito abafado no âmago do sentir,
Corro de encontro ao Mundo, perdida
Fujo de mim, do medo, do sonho
Perco-me silenciosa, nas agruras da vida.
Quem sou, quem fui, que faço aqui?
Interrogo-me imersa na dúvida suplicante.
Não sei resposta, apenas dúvida!
Interrogação amarga, questão incessante.
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Comentários
ronilda davidlo...
5ª, 20/12/2012 - 21:18
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Creio que tais interrogações
Creio que tais interrogações,são os que leva-nos a prosseguir em frente, e fazer coisas incriveis, sempre na esperança de acontecer de que um dia tenhamos uma resposta quaisquer.
Belo teu sentir...
Um abraço carinhoso
Nitocris
Sáb, 22/12/2012 - 19:25
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Obrigada pelas suas palavras.
Obrigada pelas suas palavras. Bonita também a sua poesia e a sua sensibilidade perante a vida. Creio que interrogarmo-nos e sentirmos é aquilo que nos torna sencientes e próximos do mundo que nos rodeia e não apenas sombras de passagem...
silute
5ª, 27/12/2012 - 16:48
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Quem não questiona o viver?
Quem não questiona o viver? Quem não faz isso não se importa com o sentir. É assim que buscamos mudar o rumo das coisas. Questionando. O amor chega querida. Chegou pra mim...agora. Bjs