Acaso
Autor: Paulo Penedo on Tuesday, 2 January 2018
Chegaste suavemente e como que por acaso
Foste ficando, umas vezes perto, outras nem tanto
As ausências começaram a parecer longas
E as presenças começaram a parecer curtas
E via o teu olhar sem estares
E ouvia o teu sorriso quando fechava os olhos
Sentia o teu cheiro quando respirava
Até que eras em mim, presença inteira
E ficaste por fim
Por mim e por ti, por nós
Porque teria que ser assim
Sem fim…
Ou que por fim, outro acaso nos afaste.
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Comentários
Marcos Rossi
3ª, 02/01/2018 - 18:49
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Parabéns, belo poema.
Parabéns, belo poema. Profundo, muito bem construído.
Paulo Penedo
3ª, 02/01/2018 - 20:43
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Obrigado pelas suas palavras.
Obrigado pelas suas palavras. São um incentivo para quem começa, como é o meu caso.