Breve por do sol

Em silêncio o dia esvai-se de mansinho
Uma brisa incandescente empoleira-se
Além onde o sol se põe de fininho
 
Aos soluços a solidão quase deserta numa
Hora violentamente inexorável e alerta
São ecos da alma que cada lamento liberta
 
Aninhada ao poente tão ígneo e temerário
A noite cabalmente feliz adormece mais saciada
Ao colo desta maresia visivelmente apaixonada
 
FC
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Comentários

O poeta constroe sonetos perfeitamente.

cheio de lirismo ,

Parabéns Frederico