Puro Instinto
Logo que a porta se fechou, ela pulou sobre ele como uma felina sedenta. Boca entreaberta, olhos semi cerrados, arrancou suas roupas apressadamente, em segundos, estava nua. Tirou violentamente toda a sua roupa e sapatos, começando a mordê-lo suavemente, deixando escorrer a saliva de sua boca sobre ele. Jogou-o no chão e postou-se de cócoras sobre o seu rosto, fazendo movimentos lentos, deixando seu líquido íntimo lambuzar todo o seu rosto. Estranhos sons saiam de sua boca, a volúpia corroia sua libido extraordinariamente. Nada existia fora dali, mas ali, gemidos e gritos em voz baixa e rouca atenuavam a sua sensualidade atrevida. Era a própria fera, atrevidamente a caçadora em ação. Em busca de seus sentidos mais íntimos, puro instinto, experimentando sem medo e sem culpa, todas as sensações do seu corpo em suas entranhas.
Charles Silva
Comentários
Henricabilio
Dom, 19/05/2013 - 20:14
Permalink
é assim sempre que o fogo
é assim sempre que o fogo chama
as chamas do corpo.
Saudações!
_Abilio