“Hora-a-Hora”

 

 

 

Serenos olhares contemplem as flores,

Espancando aromas, com ternuras mais airosas;

Nessa guerra de cheiros, desperta de carícias e amores;

E ainda, a vibração, qual contenta as voluptuosas, formosas;

 

Essas que se tratam no enternecimento em que se transformam;

Que olham e relembram o pleno breve e levam do Mundo

Os sentimentos completos, da essência e do amor profundo

E da realização de um todo que somos nas vontades que se amornam…

 

Pois que, então, das Primaveras ainda esperam,

Os botões de silêncios, que escutam a luz reluzente;

Da mais pura beleza, presente, aos olhos que as geram…

 

Isto, se ali observa, por fora, a beleza de dentro, de agora…

Daqui; quando vislumbre e alcance a iluminação vertente,

De todos os simples, sinais, quais despertem hora-a-hora.

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Comentários

Belo poema. Natureza dadivosa. Um mundo mais florido. Parabéns!