“Hora-a-Hora”
Serenos olhares contemplem as flores,
Espancando aromas, com ternuras mais airosas;
Nessa guerra de cheiros, desperta de carícias e amores;
E ainda, a vibração, qual contenta as voluptuosas, formosas;
Essas que se tratam no enternecimento em que se transformam;
Que olham e relembram o pleno breve e levam do Mundo
Os sentimentos completos, da essência e do amor profundo
E da realização de um todo que somos nas vontades que se amornam…
Pois que, então, das Primaveras ainda esperam,
Os botões de silêncios, que escutam a luz reluzente;
Da mais pura beleza, presente, aos olhos que as geram…
Isto, se ali observa, por fora, a beleza de dentro, de agora…
Daqui; quando vislumbre e alcance a iluminação vertente,
De todos os simples, sinais, quais despertem hora-a-hora.
Comentários
Lourdes Ramos
Dom, 26/05/2013 - 21:42
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“Hora-a-Hora”
Belo poema. Natureza dadivosa. Um mundo mais florido. Parabéns!