POEMA DA PAIXÃO
Autor: Maria on Wednesday, 3 April 2013
POEMA DA PAIXÃO
Ainda que nos custe cuidados infinitos,
há que tecer o amor sempre iminente:
translúcido, agudo e pungente
se faça o desejo, a carícia
e o gesto...
Depois, que eu me perca no prazer da hora
porque voraz é a paixão
e eu me sei pecaminosa e devassa
como seu amor sabe a destroços de mim,
a tudo e nada.
Se a cada instante me busco:
ofício vão, tens na boca meus pensamentos;
se nas mãos guardas sonhos,
todo tempo é jamais...
Então, entre ardis e volúpia
que se faça o amor
e nada mais
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Comentários
Rui Tojeira
2ª, 27/05/2013 - 00:38
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Maravilha...
Palavras que o amor tece e que a poesia tão bem transparece. Gostei muito Maria.
Maria
2ª, 27/05/2013 - 01:21
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A Poesia tece o Amor tece a
A Poesia tece o Amor tece a Poesia tece o Amor....
Eis a dízima periódica da Vida!
Obrigada, Rui Tojeira.
Um abraço!