Palavras que se me emperram.
Autor: Rui Tojeira on Sunday, 26 May 2013
‘Palavras que se me emperram’
Eu queria em mim sorver,
no rumor dos meus silêncios
no fio manso da corrente...
_A leveza de escrever.
Dedilhar os sentimentos
que me enchem os instantes
e me escorrem alma adentro
frementes de inquietação.
Consagrando de prazer
os momentos delirantes
a transbordar de emoção
que vão no meu pensamento.
Neste sentir que proclamo
marulhado à luz do dia
num ensejo de saber
simplesmente te dizer
numa forma de poema
em jeito de melodia…
_O tanto, quanto te amo!
(Rui Tojeira)
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Comentários
Lourdes Ramos
Dom, 26/05/2013 - 21:38
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‘Palavras que se me emperram’
Sensibilidade à flor da pele...Inspiração plena advinda do ato de escrever. Lindo!
Rui Tojeira
Dom, 26/05/2013 - 23:53
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Obrigado pelo seu bonito e
Obrigado pelo seu bonito e simpático comentário amiga Lourdes. Um beijo e um sorriso.
Maria
2ª, 27/05/2013 - 02:22
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Você, (pro) clama o amor com
Você, (pro) clama o amor com suas palavras.
Lindo e tocante poema, Rui.
"Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão."
( Memória - de Carlos Drummond de Andrade)
Saudações brasileiras.
Rui Tojeira
2ª, 27/05/2013 - 22:19
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Grato Maria...
Boa noite amiga Maria, obrigado pela simpatia, fiquei embevecido com o comentário e claro gostei do poema de presente de Carlos Drummond de Andrade. Cumprimentos