A Entrada da Fênix no Purgatório

 

Segure em minhas mãos,

Os portões se abriram para uma nova era.

Tudo o que verá daqui para frente são montanhas e abismos,

Todavia tuas asas são novas.

 

Sinta o frio que corta a pele,

Vamos correr em direção ao norte.

Da mesma terra que comeu nossa antiga carne,

Nasce a vida paciente,

Que tudo suporta e tudo espera.

 

Já é hora; vamos entrar pela entrada das sete chaves.

Sorrir talvez seja doloroso.

Talvez tu grites por conta de algumas chagas,

Como eu também já gritei.

Nem tudo deve ser fácil,

Mas tudo aqui deve ser passado.

 

Viva com a paciência de quem espera

O Sol numa noite de inverno.

 

Voe, e não se esqueça de que tu és a ave que voa sozinha.

Guarde para si o segredo das chamas e dos infernos,

Que toda dor jamais será em vão.

E, quem sabe num futuro distante, tu chegarás ao teu destino.

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Comentários

Um portal imenso e intenso abre-nos diante dos olhos ao ler tua poesia.

Grata pela partilha,apreciei deveras!

Minhas Saudações Poeta

Ronilda, sou muito grato pelo teu comentário tão rico e sincero a respeito de minha poesia. Já li alguns de teus escritos, e para mim é uma honra ter uma poeta como tu lendo-me. 

Saudações, poetisa.

Rhodys R. Sigrist