Balada XXV
Autor: Laura Alberto on Tuesday, 18 June 2013
balada XXV
[para o Afonso]
todos os oceanos de gelo
todos os desertos sem nome
todas as serras feridas
todos os vales em abismo
todas as ruas que cruzo
e todas as outras que nunca percorrerei
todas as faces que toco
e todas as outras que me fogem ao olhar
todos os sonhos alimentados
todos os medos bem guardados
as chaves esquecidas no fundo de mim
todo o azul do Olimpo
todo o vermelho do ventre
todo o negro que se estende
toda a cegueira alva em sussurro
olho a vida
é tão grande a aldeia
vasto se torna o mundo
na promessa de infinito
e todo o universo lá fora
e o meu bem cá dentro
Género:
Comentários
Henricabilio
3ª, 18/06/2013 - 20:02
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dificil de sintonizar as
dificil de sintonizar as janelas do olhar
com as janelas do sentimento:
"Só Deus p'ra criar a vida num uni(co)verso"
Desde as Caldas, Saudações de Boas Vindas!
_Abilio Henriques
Laura Alberto
3ª, 18/06/2013 - 20:05
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Obrigada pela mensagem de
Obrigada pela mensagem de boas-vindas!
Nem Deus o conseguiria...
Abraço
ronilda davidlo...
4ª, 19/06/2013 - 11:21
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Concordo com o Amigo
Concordo com o Amigo Henricábilio,dificl alcançar tal harmonia.
Mas tentar é o que vale.
Apreciei deveras teu dom poético.
Boa quarta-feira Laura,meus cumprimentos