Desespero
Autor: S.L.Lima on Sunday, 27 October 2013
Sei que desapareço mas não sei para onde vou.
As lágrimas dos meus anjos caem suavemente como a neve,
a estrada não é clara,
e não tenho mapa nem bússola.
Já não sei o que fazer...
perder tudo para a honestidade,
ou aguentar uma preciosa vida de mentiras e espelhos em que não quero participar?
Tudo ao meu redor me quer convencer que é real,
mas o meu coração dilacera
e o corpo rompe com o ónus da fé que também perdi...
- Então desaparece, se tão perdida te sentes,
sem hipóteses de resistir...
(e se me cuspirem na sepultura, o pó espelhará o meu tormento desesperado)
- Não guardem as minhas cinzas porque o fogo aquece a minha alma quebrada
... finalmente o sentimento esvai-se e deixa-me apenas uma mancha amarga
e a minha alma contém o que o meu corpo nunca poderia albergar.
A mensagem da minha alma é impossível de traduzir
e as minhas cinzas recriarão o teu novo paraíso...
Género:
Comentários
Henricabilio
2ª, 28/10/2013 - 11:56
Permalink
Eternizam-se os grandes
Eternizam-se os grandes enigmas
existencialistas...
E tudo são respostas
a perder de vista.
Bela poética!
Saudações!
_Abilio
S.L.Lima
2ª, 28/10/2013 - 12:47
Permalink
muito obrigada
muito obrigada
Gila Moreira
2ª, 04/11/2013 - 15:11
Permalink
Quando o desespero assola os
Quando o desespero assola os meus pensamentos, procuro na minha essênsia a cura o AMOR. Parabéns. Um abraço