Alma Vadia
Autor: Margarida Maria... on Wednesday, 23 October 2013
À deriva,
por entre palavras alinhavadas,
rimas desfeitas,
vida inquieta.
Sou alma vadia,
de lágrimas em fio,
afundada em conflitos meus,
desassossegos permitidos.
Lançada à toa,
perdida nas ventanias dos 'porquês',
mulher vagabunda de mãos vazias,
roubada em êxtases improváveis.
Inconstante, de caminho sem fim,
arrastada na garra da vontade,
atrevo-me na inspiração do desconhecido,
vagueando no sonho do desejo.
Sumida no abandono,
é a ternura que sorri,
sou mais eu,
uma alma vadia.
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Comentários
josé João Murti...
5ª, 21/11/2013 - 17:37
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Profundo e sentido
Gostei...