Jardim do Nunca
Jardim do Nunca
Estonteante Jardim do Nunca onde
eu em letargia de mim
grito cada verso que mordaça o íntimo.
Haverá sempre flores,
bocas, vogais que dormem e não calam,
novos símbolos a florescer em teu olhar,
ambos frágeis e cintilantes.
Jardim perdido em fogo,
arde sobre mim sobre ti em mim,
orvalho de cinzas em línguas de sílabas
flutuam desamparadas entre esquecer e falar.
Escrevo-me por paixões,
sopro em desespero vendavais internos,
leio-te por paixões e
regresso ao papel branco,
desenho-me por paixões,
traços que atam os corpos como raízes da terra,
canto-te por paixões e
convergimos para partitura melódica
Onde o Todo é Uno.
Jardim do Nunca,
invenção da matéria de veias inflamáveis,
onde arder é mais do que arder
é respirar e transpirar o desejo de
querer-te na essência do Jardim.
Gila Moreira
Comentários
Henricabilio
Sáb, 30/11/2013 - 16:45
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longa vida aos jardins
longa vida aos jardins
das mais íntimas emoções
a descobrir, a revelar,
a inundar de sonhos a vida!!!
Muito bem!
Saudações!
_Abilio
Gila Moreira
3ª, 03/12/2013 - 16:28
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Obrigada pelo teu comentário.
Obrigada pelo teu comentário. bjs
josé João Murti...
Dom, 01/12/2013 - 13:25
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Gostei muito do poema
Cara Gila, um grande momento, suavidade crescente nas palavras, bem expressivo (selo de marca dos poemas da Gila), um jardim de uma grande poetisa.
Obrigado por repartir este poema.
Cumprimentos
Gila Moreira
3ª, 03/12/2013 - 16:29
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Obrigada pelo teu comentário.
Obrigada pelo teu comentário. bjs