_QUIA AETERNUS_
Autor: Antero de Quental on Saturday, 23 March 2013
(A Joaquim de Araujo) Não morreste, por mais que o brade á gente Uma orgulhosa e van philosophia... Não se sacode assim tão facilmente O jugo da divina tyrania! Clamam em vão, e esse triunfo ingente Com que a Razão--coitada!--se inebria, É nova forma, apenas, mais pungente, Da tua eterna, tragica ironia. Não, não morreste, espectro! o Pensamento Como dantes te encara, e és o tormento De quantos sobre os livros desfalecem. E os que folgam na orgia impia e devassa Ai! quantas vezes, ao erguer a taça, Param, e estremecendo, impalidecem!
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Marcos Sousa
4ª, 27/03/2013 - 00:24
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Uma obra de grande
Uma obra de grande significado. Palavras poderosas e libertadoras.