Amnésia

AMNÉSIA

Tu sabes e não falas, não dizes quem eu sou
Vagueio como um cão que não tem dono
Percorro o meu destino, sem saber para onde vou
Como uma folha que erra, no vento do Outono.

Sou um ente esquecido, uma amnésia da vida
Nesta alma errante, para quem nada importa
Apenas tenho silêncio, na memória esquecida
E a rua como morada. Uma parede nua, sem porta.

Espaçadamente, baila na mente uma imagem nublada
De vertigens de beijos sôfregos, de quem foi amado
E uns olhos iluminados, na palidez de uma cara extasiada.

Sou mais um, a quem o assombro entrou na alma em pecado
Que paga os amores mal-amados, querendo tudo sem dar nada
Castrando na escuridão a chama desse desejo insaciado.

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Comentários

Amnésia, é esquecimento, mas estou lembrando de ti neste momento!

Eu digo quem tu és... Uma pessoa tão importante; ajoelho-me aos teus pés!

Abraços!!!

A doçura das tuas palavras é como um ribeiro manso que corre num suave ronronar e desagua no meu coração, despertando os sentidos, lavando a falácia ou o perjúrio do esquecimento.

Estás e estarás bem latente no meu pensamento.

Um beijinho

João Murty

 

  

Obrigada! José João Murt... "Poetisa das palavras doces" é minha alegria!

E foi você quem me deu!

Beijos!

Malfadado PC. Escrevo, mas algumas letras não entram, tenho que retificar constantemnte o que estou escrevendo. Vou envia-lo ao técnico para ser revisto.

POETISA DAS PALAVRAS DOCES""

Anda vem.... porque te negas,

Carne morena toda perfume?

Porque te calas.

Porque esmoreces

Boca vermelha - rosa de lume?

Se a luz do dia

Te cobre de pejo,

Esperamos a noite presos num beijo.

 

 

 

Presos num beijo e um ardente desejo!

Quando será que te vejo?

Quiçá em Junho/Julho. Se tudo correr bem, tendo como base S.Paulo, irei conhecer alguns pontos do Brasil

Um beijo.