O BEIJA FLOR
Sou como um beija-flor,
Cativado em um jardim em busca de sustento,
De flor em flor,
Recolho o meu alimento.
A cada manhã com alegria vou saudar,
A flor-menina, que o orvalho a fez desabrochar.
De repente, sinto algo estranho acontecer;
As flores estao sumindo e os ventos aumentando...
Em instantes vejo o meu jardim desparecer.
Entao obrigo-me a dar asas ao vento e voar,
Mas porém eu prometo:
Pássaro errante eu hei de ser!
E por mais jardins que eu veja,
Jamais irei pousar,
Voarei onde o vento me levar.
Mas se o destino permitir,
E os vento me perguntarem onde desejo ser levado,
Eu pediria que fosse ao meu jardim querido,
Na esperança de novamente ve-lo florido.
E se entao florido estivesse,
Minha promessa quebraria,
E sem medo de errar,
Denovo pousaria.
Mas se o destino nao me permitisse tal alegria,
De tristeza, com certeza morreria.
E se alguém ao passar perguntando-se por que?
O porque de tamanha tristeza onde fora um dia um jardim,
Sem respostas, com certeza construirá ali um jardim novo,
Sem que jamais sáiba que o está construindo sob os restois de mim.
Comentários
Henricabilio
2ª, 24/03/2014 - 12:41
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nos pequenos nadas do dia a
nos pequenos nadas do dia a dia,
a verdadeira grandeza das almas poéticas.
Saudações ao colega Recantista!
_Abílio
JOSE GOMES
4ª, 26/03/2014 - 21:36
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Obrigado!
Obrigado amigo!