A Fuga

Paramos por um momento,

Não se pode olhar para trás.

Restam apenas ruínas de um tempo,

Que jamais de voltará e que não satisfaz.

 

Segue-se em direção ao adiante,

Mas o inimigo vem em nós.

Memórias gravadas na nossa mente,

O perpetuar de uma voz.

 

Até onde chegaremos?

A fugir do que já nos apanhou.

Onde terminaremos?

Se já tudo acabou…

 

A vida é assim, sem razão,

Mas põe-nos a procurar.

Não podemos nos guiar apenas com o coração,

Ou acabaremos por nos esbarrar.

 

Levo comigo a tua imagem,

Não te quero deixar ficar.

Às vezes sonho com a tua miragem,

Mas acabo por acordar.

 

O mundo está tão escurecido,

Onde está o luzeiro para o iluminar.

O tempo está esquecido,

E eu não me quero lembrar…

 

 

(11/04/2014 – 21:54)

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Comentários



É assim mesmo meu amigo. Vida em frente.

 

Gostei do queestá escrito,  um abraço.

 

João Murty

António Cardoso's picture

Muito obrigado, amigo João Murty.

Abraço.