A Fuga
Autor: António Cardoso on Friday, 11 April 2014
Paramos por um momento,
Não se pode olhar para trás.
Restam apenas ruínas de um tempo,
Que jamais de voltará e que não satisfaz.
Segue-se em direção ao adiante,
Mas o inimigo vem em nós.
Memórias gravadas na nossa mente,
O perpetuar de uma voz.
Até onde chegaremos?
A fugir do que já nos apanhou.
Onde terminaremos?
Se já tudo acabou…
A vida é assim, sem razão,
Mas põe-nos a procurar.
Não podemos nos guiar apenas com o coração,
Ou acabaremos por nos esbarrar.
Levo comigo a tua imagem,
Não te quero deixar ficar.
Às vezes sonho com a tua miragem,
Mas acabo por acordar.
O mundo está tão escurecido,
Onde está o luzeiro para o iluminar.
O tempo está esquecido,
E eu não me quero lembrar…
(11/04/2014 – 21:54)
Género:
Comentários
josé João Murti...
3ª, 15/04/2014 - 10:28
Permalink
É assim mesmo meu amigo. Vida
É assim mesmo meu amigo. Vida em frente.
Gostei do queestá escrito, um abraço.
João Murty
António Cardoso
3ª, 15/04/2014 - 10:55
Permalink
Muito obrigado, amigo João
Muito obrigado, amigo João Murty.
Abraço.