ADEUS NEU AMOR
Autor: josé João Murti... on Monday, 21 April 2014
ADEUS MEU AMOR
Procuro atentamente em teu rosto,
um olhar, um sinal de esperança,
algo que exorcize o desgosto,
que corre veloz e me alcança.
Em teu rosto a tristeza perdura
e o meu sonho de dividir contigo
alguns anos, com amor e ternura
esfume-se no olhar, que não esqueço
minando o caminho onde sigo,
mas o fim, não é mais que um recomeço.
A tua face etérea á luz da aurora,
mãos cruzadas, segurando a flor,
marcante imagem, que não vai embora
presa ao peito, acorrentado à dor.
Sinto um vago receio, prematuro,
reúno em mim o alento disperso,
inicio a medo o percurso do futuro,
correndo o meu olhar junto ao teu,
como o ultimo suspiro do universo,
do tanto que ainda dói, do tanto que já doeu .
João Murty
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Comentários
Madalena
2ª, 21/04/2014 - 23:31
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Não se vá, não me abandone
Não se vá, não me abandone por favor! Pois sem você vou ficar louca...
Essa é um pedacinho da música de (Jane e Erondi)
Amei!
Beijos!
josé João Murti...
3ª, 22/04/2014 - 17:32
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Obrigado Madalena
Momentos que preduram na memória.
Um beijo
josé João Murti...
4ª, 23/04/2014 - 19:33
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Obrigado Nereide
A Nereide não é visita. É familia. Está e estará neste cantinho com todo a amizade e carinho.
Obrigado e bem-haja, minha amiga.
João Murty
Madalena
Dom, 04/05/2014 - 15:57
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Adeus palavra triste...
Adeus palavra triste...
Triste de doer!
Se for pra eu ouvir, um adeus...
Eu prefiro morrer!
Morrendo não vejo mais nada...
Nem corro mais atrás de ninguém...
Tanbém não vejo você com outra amada!
Irei para o campo do silêncio também!
No campo do silêncio, estão todos dormindo
Nem irão me observar...
Que mediante um adeus...
Eu preferi ir para lá!
Autora: Madalena Cordeiro...
António Cardoso
4ª, 28/05/2014 - 21:17
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Um poema magnifico, amigo
Um poema magnifico, amigo João Murty.
Muito me revejo neste poema, recorda-me de todas as vezes em que vi alguém partir.
Um abraço.
josé João Murti...
4ª, 28/05/2014 - 22:21
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Obrigado. António Cardoso
Por vezes os acontecimentos menos bons, ultrapassado o tempo de choque, dão-nos outra visão da vida. Surge amarga, mas o tempo é mestre na decantação, as feridas abertas vão sarando e as mágoas desparecem por entre risos e carinhos de novos/outros conhecimentos.
Um abraço, amigo António
João Murty