No infinito

No infinito
do pensamento,
como um grito,
assusta-me o passar do tempo.

Assustam-me
os toques
em que ninguém me toca;
os sussuros da memória, os desfoques
de uma visão oca.

E quando a visão alcança
o mundo está parado...
Alcanço um começo que cansa,
um começo acabado.

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Comentários

Meu bom amigo, gostei do poema.

Tenho estado ausente. Tive um periodo muito agitado tirei uns tempos para descansar, de quando em vez, vou passando para ler algumas palavras e cumprmentar os amigos.

Um gande abraço

João Murty