FRAGMENTOS - POESIA II

FRAGMENTOS – POESIA - II

Vasculho na inercia a soberba, fútil e ingrata
esmagando num sifão, o grão da alquimia,
mesclado num tempo que não tem hora,
perdura os amores e dores que me afundo,
aguardando a hora de morrer.
Em vácuo eterno me esvaio disperso,
como o alento final d'um moribundo,
momento jucundo! Queira a morte aparecer
eu aguardo, como o último suspiro do universo.

Ferrado na pele, roído e flagelado no sentimento,
perdido na dormência de tanto me encontrar perdido,
desfaço o cansaço, que bloqueia o pensamento.

João Murty

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Comentários

A realidade às vezes dói...

No peito a dor insiste...

Mas o amor vence... Porque o amor existe!

Abraços!

Um beijinho