Nunca Vais Partir, Nunca Vais Voltar
Nunca nada chegaste a dizer,
Mas significavas tudo para mim.
Ficava parado só para te ver,
Pedia que aqueles momentos não tivessem fim.
Ia embora, mas ia sozinho,
Sabias lá quem era eu…
Imaginava como seria o caminho,
Se o teu mundo fosse meu.
E o meu mundo já é todo teu…
Quero estar ao teu lado,
Mas não encontro nenhuma razão.
Sonho contigo, mesmo acordado,
Desperto para a solidão.
Afinal quem sou eu perto de ti,
Não sou nada, neste mundo onde és tudo.
Nunca me viste e eu sempre te vi,
Toda a tua beleza me deixava mudo.
Como posso sequer ousar pensar,
Em ti e no que aparentas ser?
Como posso acreditar,
Que podia te merecer?
Não sei viver sem a esperança,
De que, um dia, partilharemos o mesmo abraço.
Enquanto a tua alma descansa,
A minha procura-te pelo espaço.
Nunca vais partir,
Nunca vais voltar...
(13/07/2014 - 00:35)
Comentários
josé João Murti...
2ª, 14/07/2014 - 17:46
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De volta com um bom poema.
Parabéns Cardoso.
Um abraço,
João Murty
António Cardoso
2ª, 14/07/2014 - 23:01
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Muito obrigado, amigo João
Muito obrigado, amigo João Murty.
Tenho tido alguns problemas técnicos. O meu computador principal avariou e agora estou a tentar ir publicando o que encontro num computador mais velho que também está mais para "morrer" que para "viver".
Ao menos posso procurar por aqui a ver se tenho aqui alguma coisa esquecida no tempo e que possa partilhar.
Um abraço.