Fictícia Liberdade
Autor: Maria Miguel Diegues on Tuesday, 22 July 2014
Estou preso.
Sei que em liberdade
Mas uma tão triste
Que, vinda p'ra ficar persiste
Em me camuflar a verdade.
Que seja então ignorante
Esta não longa passagem,
Seja somente relevante
De todas, a minha melhor miragem.
Porque não sei o que sou
Nem prevejo quem quererei
Persigo o passado que passou
De vida real que abdiquei.
E é isto, do tudo, o que sei
Acerca deste fracasso
Que outrora foi rei.
E no dia em que menos viva
O assombro desta passagem
Comece entao a corrida
Numa real miragem.
Género:
Comentários
Henricabilio
Sáb, 02/08/2014 - 19:43
Permalink
no fundo somos todos,
no fundo somos todos,
prisioneiros da vida...
Saudações!
_Abílio.
Maria Miguel Diegues
2ª, 11/08/2014 - 11:55
Permalink
Ora!
E o que faz doer é a percepção dessa realidade!
Cumprimentos Abílio.