Sonata para um amor

 

Sonata para um amor
 
 
Cantando uma sonata lhe cortejo,
com luz apetecida de um amigo,
que fiel silenciou tudo num desejo,
dum dia na eternidade estar contigo.
 
Pois lá na imensidade sempre vejo,
que o amor é tanto humano quanto virgo,
assim divinamente sinto ensejo,
de lhe cantar sonatas por castigo.
 
Quem sabe de piedosa chegue a morte,
destino dado a todos nas estradas,
quem sabe Deus se apiede dessa sorte.
 
E assim não mais humanas as sonatas,
possam ter um divino verso forte,
que diga te amo, em belas serenatas.
 
Maximiliano - Do livro Árias de um poeta (Ed. Clube de Autores)
 
Género: 

Comentários

Muito bacana seu escrito.

Belo e bem construido soneto.

 

Parabéns!